
Resolvi reler . . . e o mesmo sentimento de invasão, o mesmo incomodo novamente!
Fui procurar saber quem expunha o tal assunto de maneira tão clara, tão acertiva . . . bell hooks, pseudônimo [ codinome. . . aka. . . . pen name] de Gloria Jean Watkins.bell hooks, apelido que ela escolheu para assinar suas obras é uma homenagem aos sobrenomes da mãe e da avó. O nome é assim mesmo, grafado em letras minúsculas, pois essa atitude, de acordo com o autora, afirma o caráter de subjulgação das mulheres.
bell hooks revela as dores e as delícias de ser mulher negra . . . around the world. rs*

Com amor, para vocês . . . leiam, releiam [*se já conhecem], guardem; sei que vai fazer sentido, de alguma forma !
" O amor cura. Nossa recuperação está no ato e na arte de amar. Meu trecho favorito do Evangelho segundo São João é o que diz: "Aquele que não ama ainda está morto".
Muitas mulheres negras sentem que em suas vidas existe pouco ou nenhum amor. Essa é uma de nossas verdades privadas que raramente é discutida em público. Essa realidade é tão dolorosa que as mulheres negras raramente falam abertamente sobre isso.
Não tem sido simples para as pessoas negras desse país entenderem o que é amar. M. Scott Peck define o amor como "a vontade de se expandir para possibilitar o nosso próprio crescimento ou o crescimento de outra pessoa", sugerindo que o amor é ao mesmo tempo "uma intenção e uma ação". Expressamos amor através da união do sentimento e da ação. Se considerarmos a experiência do povo negro a partir dessa definição, é possível entender porque historicamente muitos se sentiram frustrados como amantes.
O sistema escravocrata e as divisões raciais criaram condições muito difíceis para que os negros nutrissem seu crescimento espiritual. Falo de condições difíceis, não impossíveis. Mas precisamos reconhecer que a opressão e a exploração distorcem e impedem nossa capacidade de amar . . . Leia o texto na integra aqui.